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Mundo ainda não viu o pior da crise no Chifre da África, diz PMA

O diretor do Programa Mundial de Alimentos, PMA, para o Chifre da África alertou que o pior da crise ainda pode vir em 2023.

Em entrevista à ONU News, em Nova Iorque, Michael Dunford, disse que a situação demanda mais engajamento e persistência na resposta às necessidades da população. Em um ano, o número de casos de pessoas com fome aguda subiu de 51 milhões para 82 milhões.

O rio Nilo no Cairo, Egito.

Unsplash/Sherif Moharram

O rio Nilo no Cairo, Egito.

Fundo Verde do Clima

O PMA destaca ser prioritário abordar a libertação de financiamento para a região durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP27, agendada para Sharm el-Sheikh, no Egito, de 6 a 18 de novembro.

A alternativa seria adotar fundos verdes do clima ou outros mecanismos para ajuda imediata e garantir um investimento certo chegando a quem precisa.

Michael Dunford ressaltou que a população da região não contribui para as mudanças climáticas nem produz gases de efeito estufa, mas está na linha de frente no impacto direto e nos choques.

Para o representante do PMA, atender as necessidades do grupo é uma questão de equidade.

Dunford destacou que a situação na região da África Oriental, particularmente no Chifre da África, nunca foi tão grave.

ONU/ Leah Mushi

Dunford destacou que a situação na região da África Oriental, particularmente no Chifre da África, nunca foi tão grave.

Avaliação da insegurança alimentar

Dunford destacou que a situação na região da África Oriental, particularmente no Chifre da África, nunca foi tão grave.

O aumento em 60% das vítimas de insegurança alimentar, observado nos últimos 12 meses, também foi impulsionado pelo ambiente de conflito, efeitos do Covid-19 e aumento dramático nos custos da comida.

Os quatro anos de secas consecutivos afetaram milhões de habitantes no Quênia, na Etiópia e na Somália. Em território somali ocorre uma avaliação da insegurança alimentar que até o final deste ano, ou início do próximo, deve culminar com declaração de fome.

Para o PMA, o maior temor é com as falhas das chuvas, a continuação da seca e que a crise se alastre para mais países vizinhos.

FONTE: ONU NEWS

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